Tendências da logística no Brasil e como otimizar os custos de entregas
Por ECommerceBrasil
29/01/2021
A pandemia explicitou uma das principais dificuldades logísticas das empresas tradicionais: a integração dos canais. Afinal, a maior parte das vendas era física, com um sistema de entregas específico para aquilo. Além disso, segundo Mário Rodrigues, CEO da Frete Rápido, há ainda a questão da burocracia interna nas grandes empresas para ingressar na digitalização — o que já deveria ter sido resolvido “pra ontem”. Confira a seguir alguns dos pontos críticos que o varejo (em especial médias e grandes empresas) ainda enfrenta para entregar o produto ao consumidor final.
Para Rodrigues, as empresas que cresceram no universo físico sofrem principalmente por conta dos sistemas operacionais “travados”. Neste caso, são ferramentas sistêmicas robustas, sem conectividade com sistemas modernos — não conseguem retornar um cálculo de frete rapidamente, por exemplo. “No digital, é recomendado que esse retorno ocorra em 100, 200 milissegundos, o que não é possível dependendo do software que a empresa utiliza”. Ou seja, a experiência de compra do consumidor digital não é boa e, consequentemente, a empresa pode perder a venda por questões logísticas.
A pandemia explicitou uma das principais dificuldades logísticas das empresas tradicionais: a integração dos canais. Afinal, a maior parte das vendas era física, com um sistema de entregas específico para aquilo. Além disso, segundo Mário Rodrigues, CEO da Frete Rápido, há ainda a questão da burocracia interna nas grandes empresas para ingressar na digitalização — o que já deveria ter sido resolvido “pra ontem”. Confira a seguir alguns dos pontos críticos que o varejo (em especial médias e grandes empresas) ainda enfrenta para entregar o produto ao consumidor final.
Para Rodrigues, as empresas que cresceram no universo físico sofrem principalmente por conta dos sistemas operacionais “travados”. Neste caso, são ferramentas sistêmicas robustas, sem conectividade com sistemas modernos — não conseguem retornar um cálculo de frete rapidamente, por exemplo. “No digital, é recomendado que esse retorno ocorra em 100, 200 milissegundos, o que não é possível dependendo do software que a empresa utiliza”. Ou seja, a experiência de compra do consumidor digital não é boa e, consequentemente, a empresa pode perder a venda por questões logísticas.
Tendência da logística
Um dos pontos levantados por Rodrigues no evento The Future of E-Commerce – Logística, foi sobre a tendência da logística no Brasil. Segundo ele, a unificação dos canais é um dos pontos a serem atualizados a partir de agora. “O benefício de integrar os canais não se restringe apenas ao online, mas a todos os pontos de contato. Imagine a experiência de um consumidor que adquire uma geladeira em uma loja de shopping, por exemplo, e recebe imediatamente por WhatsApp todo o acompanhamento da compra? Isso já é possível, pois já existe tecnologia para tal. Passou da hora de entender a importância da padronização da comunicação com o cliente”, afirmou.
Esse tipo de tecnologia não é uma exclusividade às médias e grandes empresas, aliás. De acordo com Rodrigues, ela é acessível e recomendada (também) aos pequenos negócios que estão começando. “Eu diria, inclusive, que é ainda mais indispensável a quem está começando. A probabilidade de escalar um negócio com logística digitalizada é muito maior”, garantiu.
Esse tipo de tecnologia não é uma exclusividade às médias e grandes empresas, aliás. De acordo com Rodrigues, ela é acessível e recomendada (também) aos pequenos negócios que estão começando. “Eu diria, inclusive, que é ainda mais indispensável a quem está começando. A probabilidade de escalar um negócio com logística digitalizada é muito maior”, garantiu.
Otimização de preços na logística
Um dos pontos abordados no evento foi em relação aos preços praticados na logística quando fora das grandes capitais — que são significativamente maiores. Para empresas que têm maior estrutura, Rodrigues recomendou a pulverização de micro-CDs, a fim de pulverizar pontos de entregas nas regiões mais afastadas. Para isso, garante que já existem ferramentas que leem e identificam qual ponto de entrega gera menor custo e direciona automaticamente.Outra dica bastante relevante é em relação às embalagens, que podem ser um fator crucial na redução dos custos logísticos. “É imprescindível ter opções de tamanhos e materiais de embalagens para determinados produtos, porque no final tudo isso acresce ou reduz no valor. Eu gosto de lembrar que todo mundo ganha com isso: o cliente com a satisfação do frete e o lojista, com a aquisição de um novo comprador”, finalizou.